sábado, 29 de agosto de 2009

29.Perder peso é fácil

Mô quiridu!

A Joaquina véve inventanu moda, agora se incafifôsse qui tem di perdê umaj gordurinha. Ô nô sei dereito o qui aconteceu, máj ela só fala di colesteroli arto, qui aj ropa nô serve i qui ela percisa imagrecê. O pió dissu tudo é qui a comida nô tem máj nome, agora tem é um númuro, oh! Qué dizê, a comida vale ponto, quiridu. Hoji, no café da manhã, a nossa cunversa tomo esse rumo:


Joaquina: Dá dalí um quatro, dôj trêj i um sêj, nego!
Ixtepô: Adexcurpa, Ô nô intendi nada, má quirida!
Joaquina: Nô si faj di tanso, sô abobado. Ô queru, um pãozinho di trigu, duaj fatia di persuntu i uma coierada di chimia.
Ixtepô: Joaquina, oj pessoal já nô indendi o qui Ô falo in manezês, tu acha qui elej vão intendê essa missidade di númuro naj inxtória. Um pão é um pão. Um pão não é sêj.
Joaquina: Um pão não é sêj, um pão é quatro! Tem máj, aj mulherada todinha sabe que qui é um quatro, um trêj i um cinco, quiridu.
Ixtepô: Tão tá! Maj a questã é qui Ô nô veju resurtado neste tali do teu regime doj ponto. Entendesse?
Joaquina: É qui Ô perciso de regime i tu, além dissu, percisa di ócluj, rapaj. Tem máj, tu éj do tipo qui recrama, recrama i não ajuda. Que qué issu né,oh!
Ixtepô: Si arrombasse toda, quirida. Ô quero ti convidá pra fazê um regime im casali.
Joaquina: Só prô tôj córno. Tu ta é si arrianu im mim, ôh, sô abusado!
Ixtepô: Táj tola táj! Nô é bobage , quirida, Ô queru é fazê o Regime da Tainha contigu.
Joaquina: Ói,oi, oh! Quéj dizê qui só vamu cume tainha, é issu?
Ixtepô: Nô sêje tansa, vai dá di cume um pirãozinho di nailu junto.
Joaquina: Me adimiru di tu achá qui issu vai dá certo.
Ixtepô: Nega, Ô tô brincanu. Nô é um regime a base di tainha, é o regime da tainha, mêso!
Joaquina: Como é qui fonciona?
Ixtepô: É ansim, oh: Nój peguemu o onibuj aqui i desembarquemo em Tapij, no Rio Grande do Suli. Lá nój se joguemo na Lagoa doj Pato i vortemo nadanu prá Florianópij. Vamo chegá aqui quaji sem gordura. Entendesse?
Joaquina: Será si issu vai dá certo?
Ixtepô: Já faj séculuj qui fonciona caj tainha, má quirida!



Traduzindo.....

De uns tempos para cá, a Joaquina está com mania de perder peso. Eu não sei o que aconteceu, mas ela vive falando de
colesterol alto, que não cabe mais nas roupas e precisa emagrecer. Pior de tudo é que os alimentos não tem mais nome, agora eles tem um número, melhor valem pontos. Hoje, já no café da manhã, nossa conversa tomou o seguinte rumo:

Joaquina: Me alcança um quatro, mais dois três e um seis, nego!
Ixtepô: Desculpa, mas eu não entendi, minha querida.
Joaquina: Não se faz de tolo, eu quero um pãozinho de trigo, duas fatias de presunto e uma colherada de chimia.
Ixtepô: Joaquina, o pessoal já não entende o que eu escrevo em Manezês, imagina a confusão que este monte de número vai causar nas nossas histórias. Um pão é um pão. Um pão não é seis.
Joaquina: Não é seis é quatro! E além disto, tu estás muito enganado rapaz, a mulherada todinha sabe o que é um quatro, um três e um cinco.
Ixtepô:Tudo bem ! Mas tu já estas no regime dos pontos faz tempo e eu não vejo resultado.
Joaquina: É que eu preciso de regime e tu, além disso, precisas de óculos, querido. E tem mais, tu és do tipo que reclama, reclama e não sugere nada novo.
Ixtepô: Pois então! Eu quero te propor um regime em casal.
Joaquina: Tu estás de brincadeira comigo, não é querido?
Ixtepô: Claro que não! Nós vamos fazer o regime da tainha.
Joaquina: Tu queres dizer que nós iremos comer somente tainha durante algum tempo, é isto?
Ixtepô: Claro que não, dá para comer pirão de acompanhamento.
Joaquina: Isto não vai dar certo!
Ixtepô: Nega, eu to brincando, não é um regime a base de tainha. É o regime da tainha.
Joaquina: Então, como é que funciona?
Ixtepô: É assim, oh: Nós pegamos um ônibus aqui e vamos até Tapes no RS. Lá, nos jogamos na Lagoa dos Patos e voltamos nadando até Florianópolis. Vamos chegar aqui sem gordura nenhuma, querida.
Joaquina: Vai dar certo?
Ixtepô: Faz milhares de anos que isto funciona com as tainhas, minha querida.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

28. Made o que ?

Mô Quiridu!

O Neto tá virando homi meso, já tem vój di tripa raxgada i deu di arraxtá asa práj rapariga. Entendesse? Onti aquele nabinha teve aqui in casa cuma coleguinha di alula. Era uma dessaj rapariga grandona, dunj quatorze ano, qui até parece qui já tem unj vinti i trêj o maj. A alemoa era muito bem apessoada, côsa maj linda, i falava cô sotaco assobiado lá do centro da cidade. Nô tem? A Joaquina se inciumosse um poco, maj puxô cunversa só pra conhecê a rapariga:

Joaquina: Má quirida, me dij pra mim qual é o tô nomizinho,dij.
Nete: É Zanetssi, máj pode me chamá di Netssi, tssia!
Joaquina: Baxa a crixta Janete, Ô nô sô tua tia, nega!
Nete: Não foi neste sentssido, tssia. É que a Senhora parece tão jovem que eu não quis chamar de vó. Entendesse?
Joaquina: Neto, essa tua amiguinha é um bijuzinho, tenj qui trazê ela aqui máj vêj.
Nete: Brigadu tssia!
Joaquina: Quéj argum cítrico pra tomá Nete?
Nete: A Senhora tem , tssipo assim, refrigerantssi dietssi?
Joaquina: Nô tenho quirida, aqui nój só tomemo suco naturali.
Nete: Então eu quero um suquinho dzi tomatssi, tssia.
Joaquina: Que qué issu, né ôh! Tô falanu di laranja, lima, limão. Entendesse?
Nete: Então limão, porque é máj adstringentssi, tá tssia!
Joaquina: Tão tá então, vô fazê uma limonadinha.

Quanu a Joaquina vortô, pra trazê o suco, reparô uma tatuage no purso da rapariga i nô deu di se assegurá:

Joaquina: Que rabixco é esse no teu purso má quirida? Andaj colanu na ixcola, andaj?
Nete: Não tssia, isto é uma tatuagem e está escrito MADE IN FLORIPA.
Joaquina: Meid nu que?
Nete: É, tssipo assim, FABRICADA EM FLORIANÓPOLIJ, só que em inglêj. Entendesse, tssia?
Joaquina: Ô tenho vixto cosa, ôh! Máj tu só tatuasse o braço, né quirida?
Nete: Eu sim, máj tem gentssi que tatuou a nuca, a cintura, o umbigo e aí vai. Agora é tssipo modzinha ,tssia.
Joaquina: Até qui nô ficô tão feio ansim! Máj Ô tenho uma sugestã pra ti dá pra ti.
Nete: Qual é tssia?
Joaquina: Tu éj daqui, nô éj? Então inxcrevi im Manezês, má quirida.

Que tali Fazida in Florianópij ou Fazida nôj Inglêj, quem sabe, Fazida na Barra, já penssasse, Fazida in Ratonij, nô da di sê, Fazida no Saco dôj Limonj, já sei, Fazida na Praia Mole, melhor, Fazida na Coxtera do Pirajubaé, ou ainda.......



Traduzindo.....


O Neto está crescendo, mudando a voz e começando a se interessar por namoro. Ontem ele esteve aqui em casa com uma coleguinha de aula. Era uma destas meninas de uns quatorze anos mas que parece que já tem uns vinte e três. A moça loira, muito bonita e desinibida, falava com aquele sotaque meio assoviado lá do centro da cidade. A Joaquina ficou um pouco enciumada e puxou conversa para conhecer a menina:

Joaquina: Minha querida qual é o teu nome?
Nete: É Janete, mas pode me chamar de Nete, tia.
Joaquina: Desculpa, Nete, mas eu não sou tua tia, nega!
Nete: Não foi neste sentido, tia. É que a Senhora parece tão jovem que eu não quis chamar de vó.
Joaquina: Neto, esta tua amiguinha é um doce, tens que trazê-la aqui mais vezes.
Nete: Obrigada, tia!
Joaquina: Queres tomar alguma coisa Nete?
Nete: A Senhora tem , tipo assim, refrigerante diet.
Joaquina: Não querida, aqui só tomamos suco natural.
Nete: Então eu quero um suco de tomate, tia.
Joaquina: Que isto menina! Eu estou falando de laranja, mamão, limão.
Nete: Então limão, porque é mais adstringente, tá tia!
Joaquina: Vou fazer uma limonada então.

Quando a Joaquina voltou, para trazer o suco, reparou uma tatuagem no pulso da menina e não se conteve:

Joaquina: Que rabisco é este no teu pulso querida? Andas colando na escola?
Nete: Não tia, isto é uma tatuagem e está escrito MADE IN FLORIANÓPOLIS.
Joaquina: MADE IN, o que?
Nete: É, tipo assim, FABRICADA EM FLORIANÓPOLIS, só que em inglês. Entendeste tia?
Joaquina: Eu tenho visto coisa! Mas tu só tatuastes só o braço, eu espero?
Nete: Eu sim, mas tem gente que tatuou a nuca, a cintura, as costas e aí vai. Agora é tipo modinha tia.
Joaquina: Sabe, até que não ficou tão feio assim! Mas eu tenho uma sugestão.
Nete: Qual é tia?
Joaquina: Tu és daqui não és? Então escreve em Manezês, minha querida.
Que tal Feita em Florianópolis ou Feita nos Ingleses, quem sabe, Feita na Barra, já pensaste, Feita em Ratones, não dá para ser, Feitano Saco dos Limões, já sei, Feita na Praia Mole, melhor, Feita na Costera do Pirajubaé, ou ainda......

domingo, 16 de agosto de 2009

27. Que mistério é este?


Mô Quiridu!

Ô já oví uma montuêra di inxtória di aparença, daquelas di dá cagaço em rapaj piqueno i dexá homi grandi todo abobado. Máj Ô só acredito numa delaj, quiridu, porque Ô conheci i convivi cá degranida da criatura por argunj ano. Entendesse?
Ô era rapaj, quanu otra família di pexcadori se mudôsse pro lado da nossa casa. Nô tem! O pai i a mãe fizero amizade côj maj véio i Ô se torneisse amigo do rapaj, o Gugu.
Nój brincava a trêj por dôj, nadava, pexcava, tirava marixco, ajuntava berbigão i tatuíra, pegava siri i unj camarãozinho. Pra ti vê, nój tinha uma vida de rapaj criado na bêra do mar. Côsa linda!
Máj o Gugu tinha um segredo. Nô tem? Ô só botei reparo nisso, a premera vêj cô fui armoçá na casa dele. O rapaj tinha di comê oj olho dôj pexe.
Vê só, ele nô si güentava. Era só enchergá um pexe côj olho exbugalhado i ele pulava no prato pra arrancá aj baga e enfiá guela abaxo. Ele ficava tão, tão, tão, saxtifeito qui dava di vê aquelij baita dentão branco alumiando a cara queimada do soli. Maj isso durava poco i o Gugu já tava perparado pra ataca di novo, quiridu.
Que qué isso né, oh! I tem máj, ele fazia a mesa cosa lá in casa, quanu ia armoçá o jantá. Na casa dôj nosso amigo i até naj fexta da comunidade ele si comportava inguali. Era tê pexe de olho arregalado, o rapaj avançava i comia. Tanto foi qui ele ganhô o apilido di “ Gugu papa olho di pexe”.
Dôj o trêj ano si passaro i o Gugu si sumiusse. Argunj pescadori disséro qui ele tinha aparecido lá por Gramado no Rio Grande do Suli, máj isso nunca si confirmôsse. O certo é qui a família do rapaj foi atraj dele i pió é qui nunca nô incontrô.
Aqui na Barra ainda si ove boato, qui in noite de lua cheia, oj olho doj pexe disaparece, di supetão, doj prato daj pessoa. Cumé qui pode né, ôh!
Ô nô acreditava nessaj bobage, máj adjaôj di manhã, Ô di um lance di tarrafa i peguei umaj sêj tainhota. Oj bicho era grande i pesado, unj baita pexão. Ô nunca nô tinha pegadu umaj tainhota tão grande. Máj o qui mi impressionô meso, foi qui todaj ela tava usanu tapa-olho, quiridu.
Nô dá di acreditá né,oh?
Máj ti juro pra ti, Ô vi cô essej zóio qui o Gugu nô há di cumê. Entendesse?

Traduzindo.....

Eu já ouvi muitas histórias de assombração que apavoram e aterrorizam a vida de crianças, jovens e adultos. Devo dizer que só acredito em uma delas porque conheci e convivi com a criatura durante algum tempo.
Eu ainda era menino quando outra família de pescadores mudou-se para próximo de nossa casa. Meu pai e minha mãe logo fizeram amizades com os pais e eu tornei-me muito amigo do menino, o Gugu.
Nós brincávamos juntos todos os dias, nadávamos, pescávamos, tirávamos marisco do costão, pegávamos camarão e siris
juntos. Enfim, tínhamos uma vida de meninos criados à beira mar.
Porém, o Gugu escondia um segredo que só descobri, a primeira vez que fui almoçar em sua casa. Ele tinha o costume de comer os olhos dos peixes.
Aquele comportamento, incontrolável, tirava o menino da razão. Bastava ver um peixe com os olhos arregalados, para ele avançar sobre o prato, arrancá-los e jogá-los rapidamente à boca em um único golpe. Tão logo seu desejo era satisfeito, um ar de satisfação surgia em seu rosto queimado pelo sol. Mas isto durava pouco e o Gugu já estava pronto a atacar novamente.
Esta situação aconteceu inúmeras vezes, inclusive quando eu o convidava para almoçar ou jantar lá em casa. Outros amigos passaram pelo mesmo que eu e, ainda, nas festas da comunidade ele se comportava da mesma maneira. Se tinha peixe com olho arregalado, ele avançava e comia. Isto rendeu a ele o apelido de “Gugu papa olho de peixe”.
Passaram-se dois ou três anos e o Gugu sumiu. Alguns pescadores trouxeram notícias dizendo que ele havia aparecido lá por Gramado no Rio Grande do Sul, mas isto nunca foi confirmado. O certo é que a família partiu atrás dele e não o encontrou.
Por aqui, ainda correm boatos que nos jantares em noite lua cheia os olhos dos peixes costumam desaparecer misteriosamente dos partos das pessoas.
Eu não acreditava em nada disto, mas nesta manhã, eu dei um lance de tarrafa e peguei umas seis tainhotas. Os bichos eram grandes, pesados mesmo, na verdade eu nunca havia pego tainhotas tão grandes. Mas o que me impressionou mesmo, foi que todas elas estavam usando tapa-olho.
Vou te jurar que eu que vi isto tudo com estes olhos que o Gugu não há de comer.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

25. Eu falo manezês


Mô Quiridu!

O Neto tem mi insinadu uma montuêra di côsa qui Ô nunca nô pensei qui ia conhecê. Entendesse? Ô tenho aprendido a trêj por dôj co rapaj i hoje, no café da manhã, lá tava ele dinovo:

Neto: Bom dia vô, tudo bem carinha?
Ixtepô: Tudo bem,rapaj!
Neto: Vô, me passa o cacetinho e a geléia, por favor?
Ixtepô: Tu quéj dizê o pão de trigo e a chimia. É issu qui tu quéj dizê, quiridu?
Neto: Ãããhã! Mãs, me fala uma coisa índio velho: O que tu achas do Orkut?
Ixtepô: Vou ti dizê, pra ti, qui pra mim nô fede nem chêra!
Neto: Mãs porque vô?
Ixtepô: Aquilo é meio azedinho, nô tem?
Neto: Azedo???
Ixtepô: Na verdadi, o Orkut de morangue té qui é passavi!
Neto: Não viaja na maionegs, vô. Orkut é um site de relacionamento na internet.
Ixtepô: Ô sô um tanso nessas côsa de enternet né, oh!
Neto: Que nada vô, isto tudo é trinovo para ti.
Ixtepô: Máj cumé qui ixto fonciona?
Neto: Bá, é assim oh:Tu te inscreve, fala sobre ti, o que tu gosta de fazer , pode coloca umas foto, uns depoimento, uns recado, procura os velhos amigos e pode fazer outros novos.
Ixtepô: Que qui elej nô inventu né. oh! Vamu si inxcrevê então, quiridu.
Neto: Tchê, na verdade a gente já está lá, temos até uma nova comunidade.
Ixtepô: Adixcurpa quirido! Ô nô troco a comunidade da Barra da Lagoa por nada nesse mundo. Entendesse?
Neto: Eu sei disto vô.
Ixtepô: Máj mi fala, pra mim: Qual é o nome dexta tali comunidade?
Neto: “ EU FALO MANEZÊS”.
Ixtepô: Ô tomém falo i dêj di piquininho, mô quiridu!

Traduzindo.....

O Neto tem me ensinado cada coisa que eu nunca imaginei que conheceria. Eu tenho aprendido muito com ele e hoje, no café da manhã, lá estava ele novamente:

Neto: Bom dia vô tudo bem?
Ixtepô: Tudo bem,rapaz!
Neto: Vô me passa a geléia e o cacetinho, por favor?
Ixtepô: Tu queres dizer a chimia e o pãozinho!
Neto: Sim. Mas me diz uma coisa vô: O que você acha do Orkut?
Ixtepô: Vou te dizer que, para mim, é um pouco sem graça!
Neto: Mas porque vô?
Ixtepô: Aquilo é meio azedo, querido?
Neto: Azedo???
Ixtepô: Na verdade, o Orkut de morango até da para encarar!
Neto: Não viaja vô. Orkut é um site de relacionamento na internet.
Ixtepô: Eu sou um bobalhão com estas coisas de internet.
Neto: Que nada vô, isto tudo é novo para ti.
Ixtepô: Mas como é que isto funciona?
Neto: Tu te inscreve, fala sobre ti, o que gosta de fazer , pode colocar fotos, depoimentos, recados, procura os velhos amigos e pode fazer outros novos.
Ixtepô: Vamos nos inscrever então.
Neto: Na verdade a gente já está lá, temos até uma nova comunidade.
Ixtepô: Desculpa querido, mas eu não troco a comunidade da Barra da Lagoa por nada.
Neto: Eu sei disto vô.
Ixtepô: Mas me diz: Qual é o nome da tal comunidade?
Neto: “ EU FALO MANEZÊS”.
Ixtepô: Eu também falo, desde pequeninho.